Correndo o sério risco de generalizar eu diria que a base da propaganda é o engano do consumidor. Os limites da ética ficaram muito estreitos depois da invenção desta ciência chamada” marketing”, prima daquela outra chamada “comunicação”. O negócio da propaganda é revestir o produto de maquiagens que o faça parecer mais interessante do que realmente é, depois esconder o que ele tem de pior e exacerbar o que ele tem de melhor, quando não inverter as suas propriedades(ex: propaganda de bebida alcoólica realizada por jogador de futebol...time de futebol patrocinado por produto nocivo à saúde, etc...).
O acima é uma introdução ao comentário que farei do artigo do jornal Hoje em Dia(sexta-feira, 24/02/12-caderno economia 5-pg 7).
Aleluia: alguém se digna a combater os absurdos praticados pelos supermercados contra os consumidores. Segundo o artigo, em um dos supermercados pesquisados, o papel higiênico com a propaganda compre 16 e pague 15 era mais caro do que se comprado de forma avulsa, ou seja, os 16 rolos separados saem mais baratos do que comprados pela promoção. O dificil é que para fazer esta conta você tem que sacar de sua máquina de calcular, multiplicar por dezesseis tirar um somar dois....etc... É mais fácil ser enganado, não é mesmo? A lista de exemplos, de diferentes supermercados, é grande e um só já dá pra adivinhar os demais. Sou destes consumidores obsessivos que pesquisam preço a preço, promoção a promoção, e que se revoltam diante das artimanhas mais criativas que os supermercados fazem para enganar os consumidores. Aliás, gostaria muito de saber como são escolhidos os profissionais que fazem estas falcatruas, desde os que inventam as falsas promoções de supermercados até os que escrevem bulas de remédios e estampas de embalagens de shampoos.
Dá alguma esperança saber que à frente do setor de defesa do consumidor temos no Ministério Público Estadual promotores do quilate do Dr Marcos Tofani, que além de fazer um trabalho sério não teme vir a público relatar a intencionalidade do engano ao consumidor pelos supermercados.
No artigo em questão, há uma passagem em que a Advogada do Instituto de Defesa do Consumidor Mariana Ferraz lembra que existem casos que não se caracterizam propriamente como propaganda enganosa, mas que demandam atenção do consumidor. É o caso de um supermercado da região leste da capital, onde o preço indicado da bebida H2O2 É de R$1,49, porém esse valor é pago na compra de um bem menor, de 500 ml. Ora, é claro que o engano aí está em se colocar um produto de preço diferente do que está indicado na prateleira. Um exemplo clássico é o de vinhos. Há uma prateleira inteira de vinhos com os preços abaixo das garrafas, mas intencionalmente os vinhos ficam em locais trocados(ex: um vinho Santa Carolina reserva está no local do Santa Carolina comum), o consumidor pensa estar comprando o mais barato, ao passar no caixa, como são muitas embalagens e tudo é sempre corrido(outra estratégia pra não conferir preços) o consumidor acaba só notando que comprou o vinho mais caro ao chegar em casa, quando vai conferir a nota. Ora, alguém pode estar pensando, mas é claro que todos nós temos que ficar atentos a tudo, na hora de comprar qualquer coisa, mas no Brasil de hoje, haja cidadania, haja atenção, pois para cada indivíduo que compra há dez querendo passá-lo para trás.
Alguns bons conselhos para quem vai ao supermercado. Evite ir nos dias mais cheios. Faça compras em menor quantidade para avaliar melhor os preços. Cuidado com as pegadinhas de prateleiras. Compare a qualidade de produtos mais baratos com os mais caros, para forçar os preços a caírem. Reclame quando for preciso, incomode os que te tentam burlar. Não brigue com a pessoa errada, as caixas nunca podem fazer nada, não são elas que colocam os preços nas mercadorias.
O acima é uma introdução ao comentário que farei do artigo do jornal Hoje em Dia(sexta-feira, 24/02/12-caderno economia 5-pg 7).
Aleluia: alguém se digna a combater os absurdos praticados pelos supermercados contra os consumidores. Segundo o artigo, em um dos supermercados pesquisados, o papel higiênico com a propaganda compre 16 e pague 15 era mais caro do que se comprado de forma avulsa, ou seja, os 16 rolos separados saem mais baratos do que comprados pela promoção. O dificil é que para fazer esta conta você tem que sacar de sua máquina de calcular, multiplicar por dezesseis tirar um somar dois....etc... É mais fácil ser enganado, não é mesmo? A lista de exemplos, de diferentes supermercados, é grande e um só já dá pra adivinhar os demais. Sou destes consumidores obsessivos que pesquisam preço a preço, promoção a promoção, e que se revoltam diante das artimanhas mais criativas que os supermercados fazem para enganar os consumidores. Aliás, gostaria muito de saber como são escolhidos os profissionais que fazem estas falcatruas, desde os que inventam as falsas promoções de supermercados até os que escrevem bulas de remédios e estampas de embalagens de shampoos.
Dá alguma esperança saber que à frente do setor de defesa do consumidor temos no Ministério Público Estadual promotores do quilate do Dr Marcos Tofani, que além de fazer um trabalho sério não teme vir a público relatar a intencionalidade do engano ao consumidor pelos supermercados.
No artigo em questão, há uma passagem em que a Advogada do Instituto de Defesa do Consumidor Mariana Ferraz lembra que existem casos que não se caracterizam propriamente como propaganda enganosa, mas que demandam atenção do consumidor. É o caso de um supermercado da região leste da capital, onde o preço indicado da bebida H2O2 É de R$1,49, porém esse valor é pago na compra de um bem menor, de 500 ml. Ora, é claro que o engano aí está em se colocar um produto de preço diferente do que está indicado na prateleira. Um exemplo clássico é o de vinhos. Há uma prateleira inteira de vinhos com os preços abaixo das garrafas, mas intencionalmente os vinhos ficam em locais trocados(ex: um vinho Santa Carolina reserva está no local do Santa Carolina comum), o consumidor pensa estar comprando o mais barato, ao passar no caixa, como são muitas embalagens e tudo é sempre corrido(outra estratégia pra não conferir preços) o consumidor acaba só notando que comprou o vinho mais caro ao chegar em casa, quando vai conferir a nota. Ora, alguém pode estar pensando, mas é claro que todos nós temos que ficar atentos a tudo, na hora de comprar qualquer coisa, mas no Brasil de hoje, haja cidadania, haja atenção, pois para cada indivíduo que compra há dez querendo passá-lo para trás.
Alguns bons conselhos para quem vai ao supermercado. Evite ir nos dias mais cheios. Faça compras em menor quantidade para avaliar melhor os preços. Cuidado com as pegadinhas de prateleiras. Compare a qualidade de produtos mais baratos com os mais caros, para forçar os preços a caírem. Reclame quando for preciso, incomode os que te tentam burlar. Não brigue com a pessoa errada, as caixas nunca podem fazer nada, não são elas que colocam os preços nas mercadorias.
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