Vimos no programa Fantástico, do último domingo, o procedimento de alguns milagrosos médicos(se assim podemos chamá-los) que receitam remédios para emagrecer. Os objetivos são evidentes: enganar o leigo ávido de um milagre e engordar a própria conta bancária. Os medicamentos prescritos têm, muitas vezes, a fachada de naturais(é incrível como esse rótulo de remédio natural é ótimo para enganar as pessoas. Muitas vezes os pacientes dizem, estou tomando um remedinho....mas...é natural...e se esquecem de que nem tudo que é natural é bom....a maconha é natural....a heroína é natural...a cocaína é natural..e há centenas de plantas que matam com um chazinho de poucos mililitros) e que também contém uma perigosa mistura de naturais....com...controlados, como se os naturais neutralizassem os controlados. Espanta-me a falta de juízo crítico das pessoas para perceber que há um risco evidente nesses remédios. Os tais “médicos “ vendem” suas próprias fórmulas milagrosas, mas não a fornecem aos pacientes, que não sabem sequer o que elas contém(as farmácias estão contratadas para agirem em comum com as clínicas). Mesmo quando a receita contém a fórmula os pacientes não se preocupam em saber do que se trata, se é maléfico à saúde, qual o risco, etc? Querem pagar com a própria vida para emagrecer?
O incrível de tudo isso é que essa picaretagem não está só no campo do emagrecimento. Há várias outras em que podemos ser enganados dependendo de nossa ingenuidade. Uma delas é a área da impotência sexual. Há várias clínicas que atuam da mesma forma que as de emagrecimento: fórmulas duvidosas, tratamentos duvidosos e perigosos, clientes que não sabem o que contém essas fórmulas nem quanto elas custam de verdade, e que pagam um absurdo por um milagre que, quase sempre, ao final não acontece. No caso da impotência ainda há o agravo dos pacientes serem, na maior parte, idosos.
Agora pasmem. Notícia vinculada pelo jornal do Conselho Federal de Medicina este mês afirma que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) pode ficar impedida de vetar a produção e a comercialização de remédios para emagrecer, pois há um projeto de lei nº 2431/11 do deputado(guardem bem o nome dele) FELIPE BORNIER DO PHS(alguém sabe que partido é esse?) do Rio de Janeiro. O deputado pede a suspensão da medida que proíbe a venda dos medicamentos à base de femproporex, anfepramona, manzidol e sibutramina, que estão proibidos ou com uso restrito desde 10/10/2011. Todos estes medicamentos já estão sob a mesma medida cautelar NO MUNDO TODO.
O Brasil é o campeão mundial de consumo de medicamentos controlados. Nossa população ainda não aprendeu a exercer este tipo de cidadania. Quase todo remédio é um veneno com algumas propriedades terapêuticas, sendo que alguns são bem mais venenosos do que os outros, o que não quer dizer que sejam necessários e que muitas vezes necessitemos tomá-los. Todo paciente tem direito a saber a fórmula de seu medicamento, pesquisar sobre ela, com outros médicos, na internet, através de fontes seguras, etc...Nenhum médico pode ocultar a fórmula do medicamento de seu paciente nem pode vender diretamente produtos farmacêuticos. Nenhum médico pode prescrever medicamentos ou fazer tratamentos sobre os quais não haja “EVIDÊNCIA CIENTÍFICA”. Todo médico sabe o que quer dizer 'EVIDÊNCIA CIENTÍFICA”. Corresponde a uma série de regras nas quais a classe médica se baseia para chegar à conclusão de que determinado medicamento ou tratamento é seguro. Nenhum paciente pode ser tratado como cobaia, nem pode ser vítima de tratamentos duvidosos ou perigosos. Todo paciente tem o direito e o dever de ser informado de todos os prós e contras de todo tratamento a que se submete e a omissão de efeitos colaterais é passível de punição. Só para terminar. Não há medicamentos sem efeito colateral. Sejam eles florais, homeopáticos, fitoterápicos, halopáticos, de receita branca, azul ou preta, todos eles podem ser perigosos.
O incrível de tudo isso é que essa picaretagem não está só no campo do emagrecimento. Há várias outras em que podemos ser enganados dependendo de nossa ingenuidade. Uma delas é a área da impotência sexual. Há várias clínicas que atuam da mesma forma que as de emagrecimento: fórmulas duvidosas, tratamentos duvidosos e perigosos, clientes que não sabem o que contém essas fórmulas nem quanto elas custam de verdade, e que pagam um absurdo por um milagre que, quase sempre, ao final não acontece. No caso da impotência ainda há o agravo dos pacientes serem, na maior parte, idosos.
Agora pasmem. Notícia vinculada pelo jornal do Conselho Federal de Medicina este mês afirma que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) pode ficar impedida de vetar a produção e a comercialização de remédios para emagrecer, pois há um projeto de lei nº 2431/11 do deputado(guardem bem o nome dele) FELIPE BORNIER DO PHS(alguém sabe que partido é esse?) do Rio de Janeiro. O deputado pede a suspensão da medida que proíbe a venda dos medicamentos à base de femproporex, anfepramona, manzidol e sibutramina, que estão proibidos ou com uso restrito desde 10/10/2011. Todos estes medicamentos já estão sob a mesma medida cautelar NO MUNDO TODO.
O Brasil é o campeão mundial de consumo de medicamentos controlados. Nossa população ainda não aprendeu a exercer este tipo de cidadania. Quase todo remédio é um veneno com algumas propriedades terapêuticas, sendo que alguns são bem mais venenosos do que os outros, o que não quer dizer que sejam necessários e que muitas vezes necessitemos tomá-los. Todo paciente tem direito a saber a fórmula de seu medicamento, pesquisar sobre ela, com outros médicos, na internet, através de fontes seguras, etc...Nenhum médico pode ocultar a fórmula do medicamento de seu paciente nem pode vender diretamente produtos farmacêuticos. Nenhum médico pode prescrever medicamentos ou fazer tratamentos sobre os quais não haja “EVIDÊNCIA CIENTÍFICA”. Todo médico sabe o que quer dizer 'EVIDÊNCIA CIENTÍFICA”. Corresponde a uma série de regras nas quais a classe médica se baseia para chegar à conclusão de que determinado medicamento ou tratamento é seguro. Nenhum paciente pode ser tratado como cobaia, nem pode ser vítima de tratamentos duvidosos ou perigosos. Todo paciente tem o direito e o dever de ser informado de todos os prós e contras de todo tratamento a que se submete e a omissão de efeitos colaterais é passível de punição. Só para terminar. Não há medicamentos sem efeito colateral. Sejam eles florais, homeopáticos, fitoterápicos, halopáticos, de receita branca, azul ou preta, todos eles podem ser perigosos.
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