Gene Sharp escreveu sua obra principal visando o combate às ditaduras governamentais, mas eu creio que suas idéias também valem para as pequenas ditaduras: das instituições trabalhistas, das escolas, das relações humanas, das famílias.
Então vamos pensar com ele. Se estamos submetidos a alguma violência, tendemos a pensar que somente uma violência maior, ou mais forte, pode derrubá-la. Gene nos adverte: ditadores são indivíduos especializados em usar a violência. A probabilidade maior é de que os que se utilizarem da violência para derrubarem ditadores serão vencidos. Gene diz: ao depositar a confiança nos meios violentos, escolhe-se exatamente o tipo de luta em que os opressores quase sempre têm superioridade. Pode-se optar, então, pela guerrilha. Esta tática leva a grandes sacrifícios e tem consequências a longo prazo, é desgastante para ambos os lados. Nenhuma destas duas opções(violência explícita ou guerrilha) costuma ser a melhor. O que fazer, então? Nas ditaduras governamentais, muitas vezes surge a solução do golpe militar. Transformando esta idéia em guerra cotidiana, muitas vezes podemos pedir a ajuda de "outro ditador" para derrubar o primeiro. O que acontecerá depois? O novo ditador imporá suas táticas opressoras tal qual o primeiro, logo assumido o poder. Nosso problema persistirá. O que queremos? A liberdade, suponho. No caso das ditaduras governamentais, surge uma terceira via: pedir ajuda aos estrangeiros. Levando a questão a um microcosmo: podemos pedir ajuda a um especialista( um estrangeiro), e o que sucede então? Continaumos amanhã.
Então vamos pensar com ele. Se estamos submetidos a alguma violência, tendemos a pensar que somente uma violência maior, ou mais forte, pode derrubá-la. Gene nos adverte: ditadores são indivíduos especializados em usar a violência. A probabilidade maior é de que os que se utilizarem da violência para derrubarem ditadores serão vencidos. Gene diz: ao depositar a confiança nos meios violentos, escolhe-se exatamente o tipo de luta em que os opressores quase sempre têm superioridade. Pode-se optar, então, pela guerrilha. Esta tática leva a grandes sacrifícios e tem consequências a longo prazo, é desgastante para ambos os lados. Nenhuma destas duas opções(violência explícita ou guerrilha) costuma ser a melhor. O que fazer, então? Nas ditaduras governamentais, muitas vezes surge a solução do golpe militar. Transformando esta idéia em guerra cotidiana, muitas vezes podemos pedir a ajuda de "outro ditador" para derrubar o primeiro. O que acontecerá depois? O novo ditador imporá suas táticas opressoras tal qual o primeiro, logo assumido o poder. Nosso problema persistirá. O que queremos? A liberdade, suponho. No caso das ditaduras governamentais, surge uma terceira via: pedir ajuda aos estrangeiros. Levando a questão a um microcosmo: podemos pedir ajuda a um especialista( um estrangeiro), e o que sucede então? Continaumos amanhã.
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