Como foi dito em um site em que pesquisei o tema: quando você pensa que já viu de tudo, aparece uma nova. E essa é a da hora.
A historiadora americana Dagmar Herzog, da Universidade de Nova York, escreveu um livro chamado Sex in Crisis(Sexo em Crise) em que e divulga a nova onda americana intitulada pornografia cristã. O tema principal de seu livro, no entanto, é a contra-revolução sexual que tomou conta dos EUA a partir nos anos 2000, devido ao conservadorismo que ascendeu ao poder nos anos Bush. Pensei que a moda da pornografia cristã fosse coisa de americanos mas ao pesquisar, ouvir relatos de pessoas próximas e de minhas pacientes que conhecem o fato percebi que já impera entre nós.
Há alguns dias uma amiga, não crente, foi a um chá de panela de uma evangélica. Conhecendo a figura e sabendo de seus hábitos e de suas regras de moral, não acreditou no que viu. A noiva recebia de suas amigas evangélicas produtos eróticos dos diversos tipos e se dizia pronta e ávida a experimentar o prazer sexual ao máximo. Claro, depois de casada, visto que era virgem. Nada de excepcional. Quantos chás de panela são assim e com coisas bem piores. É que não se espera isso daqueles evangélicos que se mostram puritanos, sérios e conservadores.
Voltando à escritora americana, ela diz que nos EUA de hoje já há sex-shop exclusivos para evangélicos. Tudo pode ser feito, no tipo: entre quatro paredes tudo é permitido, contanto que alguns preceitos sejam preservados: não à relação extra-conjugal, não à homossexualidade e não ao aborto. Apimentar a vida sexual de casais legalmente casados, heterogâmicos e contra o aborto é a nova onda. Helen Singer Kaplan já previa isso em 1987, quando sugeriu a Monogamia Quente. Ela não era evangélica mas pode ter dado, sem querer, essa idéia . Dagmar Herzog também lembra que as religiões estão fazendo hoje, com muita propriedade, a apropriação do discurso científico e adaptando-o à sua crença para aconselharem seus fiéis.
Nada tenho contra os evangélicos e nem que façam sexo apimentado. O que me admira é que as revoluções e as contra-revoluções acontecem, e o conservadorismo pode se apropriar do liberalismo para transformá-lo em seu pertence(semelhante ao que a indústria de confecções fez com o movimento hippie...eles andam com roupas velhas e rasgadas....vamos já fazer jeans com essa aparência e vendê-los como se fosse moda).
Tudo isso me leva a crer que a coisa pode se transformar numa perigosa forma de disfunção sexual. Vejam, se uma pessoa tem uma educação sexual muito rígida(para a monogamia, o casamento virgem, a heterossexualidade), vai se transformar de repente numa atleta sexual ?
Se a idéia é evitar a infidelidade imaginando-se que a recusa ao sexo possa ser um incentivo às relações extra-conjugais, lembro que as relações extra-conjugais acontecem havendo ou não um bom sexo em casa(como diz o ditado: as mulheres traem por um bom motivo e os homens por uma boa oportunidade); se a ideia é colocar o sexo num patamar de importância que ele merece na relação, então dever-se-ia também estimular a educação sexual nas escolas evangélicas.
A historiadora americana Dagmar Herzog, da Universidade de Nova York, escreveu um livro chamado Sex in Crisis(Sexo em Crise) em que e divulga a nova onda americana intitulada pornografia cristã. O tema principal de seu livro, no entanto, é a contra-revolução sexual que tomou conta dos EUA a partir nos anos 2000, devido ao conservadorismo que ascendeu ao poder nos anos Bush. Pensei que a moda da pornografia cristã fosse coisa de americanos mas ao pesquisar, ouvir relatos de pessoas próximas e de minhas pacientes que conhecem o fato percebi que já impera entre nós.
Há alguns dias uma amiga, não crente, foi a um chá de panela de uma evangélica. Conhecendo a figura e sabendo de seus hábitos e de suas regras de moral, não acreditou no que viu. A noiva recebia de suas amigas evangélicas produtos eróticos dos diversos tipos e se dizia pronta e ávida a experimentar o prazer sexual ao máximo. Claro, depois de casada, visto que era virgem. Nada de excepcional. Quantos chás de panela são assim e com coisas bem piores. É que não se espera isso daqueles evangélicos que se mostram puritanos, sérios e conservadores.
Voltando à escritora americana, ela diz que nos EUA de hoje já há sex-shop exclusivos para evangélicos. Tudo pode ser feito, no tipo: entre quatro paredes tudo é permitido, contanto que alguns preceitos sejam preservados: não à relação extra-conjugal, não à homossexualidade e não ao aborto. Apimentar a vida sexual de casais legalmente casados, heterogâmicos e contra o aborto é a nova onda. Helen Singer Kaplan já previa isso em 1987, quando sugeriu a Monogamia Quente. Ela não era evangélica mas pode ter dado, sem querer, essa idéia . Dagmar Herzog também lembra que as religiões estão fazendo hoje, com muita propriedade, a apropriação do discurso científico e adaptando-o à sua crença para aconselharem seus fiéis.
Nada tenho contra os evangélicos e nem que façam sexo apimentado. O que me admira é que as revoluções e as contra-revoluções acontecem, e o conservadorismo pode se apropriar do liberalismo para transformá-lo em seu pertence(semelhante ao que a indústria de confecções fez com o movimento hippie...eles andam com roupas velhas e rasgadas....vamos já fazer jeans com essa aparência e vendê-los como se fosse moda).
Tudo isso me leva a crer que a coisa pode se transformar numa perigosa forma de disfunção sexual. Vejam, se uma pessoa tem uma educação sexual muito rígida(para a monogamia, o casamento virgem, a heterossexualidade), vai se transformar de repente numa atleta sexual ?
Se a idéia é evitar a infidelidade imaginando-se que a recusa ao sexo possa ser um incentivo às relações extra-conjugais, lembro que as relações extra-conjugais acontecem havendo ou não um bom sexo em casa(como diz o ditado: as mulheres traem por um bom motivo e os homens por uma boa oportunidade); se a ideia é colocar o sexo num patamar de importância que ele merece na relação, então dever-se-ia também estimular a educação sexual nas escolas evangélicas.
Concordo que deva haver educação sexual. Mas como já frequentei a Igreja do Evangelho Quadrangular exerce isso no grupo de jovens.
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