Quando minhas filhas eram pequenas, gostava de levá-las ao parque municipal aqui de minha cidade, Belo Horizonte. Havia brinquedos gratuitos e um escorregador relativamente alto. Eu estava com uma delas nesse local quando um menininho de mais ou menos 5 anos caiu da rampa do escorregador, logo em minha frente. Abaixei-me para socorrê-lo, com minha experiência de pronto-socorro, que àquela época eu tinha. Pensei em primeiro conversar com ele, para saber se estava lúcido ou confuso, depois averiguar se havia fraturas, sem levantá-lo ou mexer com suas articulações, como eu havia aprendido em meus primeiros socorros. Ele estava estático, talvez pelo susto, com olhos bem abertos. Nisso vi uma mulher correndo desesperada em minha direção(era a mãe do menino). Ao mesmo tempo que corria, gritava o nome dele. Em minha frente pegou o menino do chão com toda força possível, balançou-o várias vezes no ar, depois me deu um tapa no rosto e saiu correndo com ele no colo, não sei para onde. Esta cena